AROEIRA (FOTO: DOMINGOS LUCENA)
A aroeira (Myracrodruon urundeuva), árvore presente no bioma caatinga, que pode atingir mais de 20 metros de altura, é uma espécie ameaçada de extinção, protegida por lei federal. Quem realizar corte desta espécie de maneira ilegal, poderá ser responsabilizado criminalmente. Além disso, o indivíduo que infringir a lei estará sujeito à multa.
Por apresentar madeira resistente e de elevado valor comercial, traficantes de madeiras de alguns estados brasileiros, especialmente da Bahia, estão levando as aroeiras por estradas clandestinas, abertas em meio à mata, causando diminuição da espécie e devastação no bioma.
O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) busca a todo custo impedir crimes ambientais desta natureza. Milhares de apreensões já foram realizadas em todo o país, mas a coisa é difícil e complexa. Infelizmente, estão devastando a nossa flora. Muita coisa precisa ser feita. Só o esforço conjunto do poder público e da sociedade poderá reverter tal quadro.
Além da aroeira, existem outras espécies da nossa flora que se encontram protegidas. São elas: o Cedro, o Angico, o Cumaru, o Jucá, o Angico, o Ipê, entre outras.
CEDRO (FOTO: DOMINGOS LUCENA)
ANGICO (FOTO: DOMINGOS LUCENA)
CUMARU (FOTO: DOMINGOS LUCENA)
JUCÁ (FOTO: DOMINGOS LUCENA)
IPÊ (FOTO: DOMINGOS LUCENA)
A tradicional festa de Santo Antônio de Barbalha (Região do Cariri do Ceará), uma das mais significativas manifestações da cultura popular nordestina, realizada, anualmente, onde centenas de homens carregam o pau da bandeira pelas ruas da cidade, tem sido acompanhada de perto pelo IBAMA. A razão é simples, os troncos de aroeira eram comumente usados no cortejo, servindo de mastro para o pau da bandeira. A utilização da aroeira nesta festa está terminantemente proibida. Afinal, a aroeira precisa ser preservada. Ela é vida!
MUDAS DE AROEIRA E CUMARU PRODUZIDAS PELA SEMA
TEXTO: NÚCLEO TÉCNICO DA SEMA
